27 julho, 2007

Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer)




O Quarteto Fantástico foi o primeiro grupo de super heróis dos quadrinhos. Suas origens estão na década de 60, e ele foi rapidamente seguido por diversos outros grupos. Chegou com pouca força aos anos 80 e 90 e, portanto, não é tão conhecido das crianças, adolescentes e adultos que só começaram a acompanhar quadrinhos nesses períodos. Talvez por isso tenha demorado tanto para o grupo chegar aos cinemas na nova era das HQs nas telonas. Foi só em 2005 que vimos o Sr. Fantástico, a Mulher Invisível, o Coisa e o Tocha Humana nas telas, em um filme como quase todos os outros baseados em heróis da Marvel: uma apresentação das origens e uma disputa rápida com o eterno arquiinimigo.

Agora, temos a sempre esperada continuação. Também como quase sempre nos heróis da Marvel, o segundo supera o primeiro. A história fica levemente mais complexa, e um vilão com muito mais "carisma" é apresentado: o Surfista Prateado aparece numa excelente animação computadorizada, exibindo todo o reflexo que foi por anos evitado pelos animadores 3D. A personalidade dos personagens do grupo é reforçada por alguns pontos chave, há a esperada crise no relacionamento, aquela receita toda. Ah, o humor ficou, nesta continuação, bem melhor trabalhado.

Nada superlativo, no entanto, que destaque esta produção. Tampouco algo que a desabone. O diretor Tim Story - que tem em seu currículo a mancha do bobíssimo Taxi, aquele com a Gisele Bundchen - não chega a aproveitar a oportunidade para deixar a sua marca, como Sam Raimi fez no Homem-Aranha. Story apenas segue o roteiro, deixa os atores à vontade e o resto com o pessoal dos efeitos digitais. Para um filme de heróis, funciona, mas podia ser mais. Não obstante, é diversão pura e simples, daquelas para se assistir em grandes cinemas com som Dolby.

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